EI! PSIU... CADÊ VOCÊ!
(Sócrates Di Lima)
EI PSIU...CADÊ VOCÊ?
(Sócrates Di Lima)
Ei! Psiu, cadê Você...
Que saudade lhe tenho,
E sabe por que?
Você é o melado do meu engenho.,
Ei! Você, minha menina,
Ouça-me com atenção,
Tudo em você me fascina,
Inunda de amor o meu coração.
Ei! Você, minha querida...
Cheia de caraminholas na cuca,
Se alivie, leva a vida de forma atrevida,
Não caia em uma sinuca.
Ah! Você é essa saudade sem fim,
É esse cheiro de amor que não se explica,
São as dores das mordidas em mim,
Que só alivia com arnica!
Ei! Você minha delicia...
Que faz-me lembrar-lhe mesmo distante,
Numa distância pequena, mas, que vicia,
Não deixa a gente se curtir como amante.
Ah! Sinto a sua falta
Mesmo que ontem no pensamento eu a vi...
Você é aquele pássaro que sempre vem aqui...
O bem-te-vi é sua saudade que me mata.
Amanheço meus dias sozinho...
Mas meu coração se conforta todo dia,
Porque vejo em você o meu melhor vinho,
Os versos que compõem a minha poesia.
Olho para um lado,
Para o outro,
Caminho descompassado
interrogação explicita
numa exclamação impliicita.
Então, minha querida e maluca menina,
você some e meu olhar não lhe vê,
Talvez você apareça na minha esquina,
Um dia
Talvez
Em poesia
Outra vez
Mas, enfim
Psiu! Cadê Você!