O TEMPO QUE MORREU

 

No meu mundo,que nuvens negras não via,

brilhavam na escuridão,as rimas de sua poesia,

era da vida o leme,o remo de minha navegação.

Que nunca me mostrava um caminho distante,

que foi no céu uma bela estrela,sempre brilhante,

para ir, seguir em frente, sempre em sua direção.

Era a estrela guia,

que do céu dizia,

vou evitar sua solidão.

 

Versos brilhantes, que falavam das sementes,

por que coisas lindas ficaram agora ausentes?

Foi uma coisa bela, que no meu passado aconteceu.

Hoje são só lembranças,em minha mente plantadas,

que com lágrimas de uma saudade,são regadas,

tento me convencer, de que esse tempo não morreu.

Estrela que foi apagada,

sem a luz na madrugada,

restou a semente, que sou eu.

 

Agora vivo cavalgando ,sobre essa saudade,

sinto tão distante,o gosto bom da felicidade,

e a tristeza de um poeta, falando com o papel.

Palavras que partem e estão no ar viajando,

deixando para trás quem so vive chorando,

mas consegue ver durante o dia, estrelas no céu.

A nuvem negra apareceu,

mas essa não morreu,

da saudade, e o meu troféu.

 

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 19/09/2024
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