DEMÊNCIA
Desejo-o tanto, e com tanto ardor,
Que a vida daria pelo amor...
Mas não poderei aproximar-me,
Sei que ele não poderá amar-me...
E vegeto, como antes, já não vivo
Pois esta dor, não tem mais lenitivo!!!
Devo o esquecer, mas está presente
Sua imagem linda, refulgente,
Em que os olhos que tanto atormentam
A alma e o coração meu, violentam
Onde se aloja a paixão, saber quisera
Para destruir o órgão e a quimera!!!