DEMÊNCIA

Desejo-o tanto, e com tanto ardor,

Que a vida daria pelo amor...

Mas não poderei aproximar-me,

Sei que ele não poderá amar-me...

E vegeto, como antes, já não vivo

Pois esta dor, não tem mais lenitivo!!!

Devo o esquecer, mas está presente

Sua imagem linda, refulgente,

Em que os olhos que tanto atormentam

A alma e o coração meu, violentam

Onde se aloja a paixão, saber quisera

Para destruir o órgão e a quimera!!!

Isabel Porto
Enviado por Isabel Porto em 13/01/2008
Reeditado em 02/05/2010
Código do texto: T815444
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