A tua mão
Eu estava deitada,
Com o olhar perdido,
A alma inquieta
Numa sala vazia.
As pessoas entravam,
Mas só te via.
Chegaste por último,
E como um raio de luz,
Vieste até mim,
Sorriste,
Sentaste-te ao meu lado,
Deitaste-te comigo.
A tua mão pousou
Sobre o meu ombro,
E meu coração,
Descontrolado,
Senti teu toque,
A suavidade dos teus dedos
Que passeavam por minha pele.
Teu cheiro preenchia
Aquele espaço vazio,
E o abrigo que eras
Agora só me resta na lembrança,
Perdido no tempo.