S A U D A D E
Na dança do tempo, a saudade se insinua,
Um eco no peito, uma sombra que flutua.
Entre risos e lágrimas, o coração se debate,
Ou a gente a abraça, ou ela nos arrebate.
Memórias são flechas que cortam o ar,
Cada lembrança, um convite a amar.
Mas o peso da ausência, como um fardo,
Pode nos consumir, deixar o ser amargado.
No silêncio da noite, a mente divaga,
Revive os momentos, a alma se entrega.
Mas é preciso agir, romper esse laço,
Ou a saudade é um veneno, um eterno cansaço.
Então, vamos à luta, com amor e coragem,
Cultivar o presente, fazer nova viagem.
Que a saudade seja um farol, não um abismo,
Um lembrete doce, um canto de otimismo.
Assim, entre risos e lágrimas, vamos dançar,
Matar a saudade, deixar o amor brilhar.
Pois viver é um ato, um eterno renascer,
E a saudade, amiga, pode nos fazer crescer.