SANTA, OU PROFANA.
Sem saber por que
Eu te fiz santa um dia
Mesmo sem querer
Coloquei-te num pedestal
Ajoelhado aos teus pés
Despi-me dos meus ideais
Não escutei a voz da razão
Fiz-me de surdo pra não entender
Que os meus navios borrões
Eram feitos de sonhos e ilusões
Que um dia eu ia ficar sem você
Num mar perdido na imensidão
Ou santa, ou normal, ou profana
Ainda me faz falta em meu viver
Você foi da espécie humana
A quem mais veio me envolver
Não me importa quem tu és
Só tu és capaz de me dar prazer