SANTA, OU PROFANA.

Sem saber por que

Eu te fiz santa um dia

Mesmo sem querer

Coloquei-te num pedestal

Ajoelhado aos teus pés

Despi-me dos meus ideais

Não escutei a voz da razão

Fiz-me de surdo pra não entender

Que os meus navios borrões

Eram feitos de sonhos e ilusões

Que um dia eu ia ficar sem você

Num mar perdido na imensidão

Ou santa, ou normal, ou profana

Ainda me faz falta em meu viver

Você foi da espécie humana

A quem mais veio me envolver

Não me importa quem tu és

Só tu és capaz de me dar prazer

Charlis
Enviado por Charlis em 08/09/2024
Código do texto: T8147212
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