CORRENTEZA
Procurei um mar
Que corre devagar
Na sabedoria do caminhar
Avistei-o de longe
Tão limpo e cristalino
Distante de aves de rapina
Seguro o pó das cinzas
Que retirei de caixa tão solene
Sinto-as nas luzes que são perenes
Não tenho tanto esta certeza
De devolve-las a nenhuma correnteza
Devolverei para o Universo e para a Natureza
Quem tinha tanta beleza!