CORRENTEZA

Procurei um mar

Que corre devagar

Na sabedoria do caminhar

Avistei-o de longe

Tão limpo e cristalino

Distante de aves de rapina

Seguro o pó das cinzas

Que retirei de caixa tão solene

Sinto-as nas luzes que são perenes

Não tenho tanto esta certeza

De devolve-las a nenhuma correnteza

Devolverei para o Universo e para a Natureza

Quem tinha tanta beleza!

Consuelo Carvalho
Enviado por Consuelo Carvalho em 29/07/2024
Código do texto: T8117251
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