PALAVRAS SÃO CHUVAS

O tempo passa

E eu galgo suas escadas

Rumo ao infinito

Que sei nunca chegará

Assim são meus dias

Solitário, tal qual um grão de areia

Jogado pelas ondas do mar

Vou de um lado ao outro

Atirado por forças

Que não sei dominar

E que me lançam rumo ao desconhecido

Contra anônimos numa multidão

Abro meus braços e tal qual a chuva que cai

Nada, nem ninguém me abraça,

Palavras são apenas palavras

Iguais à chuva – apenas molhando meu corpo...

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 10/01/2008
Reeditado em 10/01/2008
Código do texto: T811353
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