CARÊNCIA

Hoje, a carência aperta o peito como um vício antigo.

Desejo um afeto, uma atenção, que aqueça a alma, por um amigo que me traga paz.

A saudade é a minha única companheira.

A distante é a minha inimiga,

Mim, faz navegar num mar de lembranças, buscando refúgio em sonhos vividos.

Imagino-o nos meus braços, forte e presente, e as lágrimas brotam nos meus olhos, lágrimas de saudade e de esperança.

Nesse abraço imaginário, encontro a força para seguir em frente, acreditando que um dia te reencontrarei e poderei matar essa saudade que me consome.

Gilson Cesário
Enviado por Gilson Cesário em 20/07/2024
Código do texto: T8111146
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