CARÊNCIA
Hoje, a carência aperta o peito como um vício antigo.
Desejo um afeto, uma atenção, que aqueça a alma, por um amigo que me traga paz.
A saudade é a minha única companheira.
A distante é a minha inimiga,
Mim, faz navegar num mar de lembranças, buscando refúgio em sonhos vividos.
Imagino-o nos meus braços, forte e presente, e as lágrimas brotam nos meus olhos, lágrimas de saudade e de esperança.
Nesse abraço imaginário, encontro a força para seguir em frente, acreditando que um dia te reencontrarei e poderei matar essa saudade que me consome.