OÁSIS DE UMA FEL SAUDADE
Itapeva/MG - 16 de julho de 2024 - 22:45:53
OÁSIS DE UMA FEL SAUDADE
Às vezes, a vida é um espetáculo circense
Em que o amor usa o palco e depois rouba o show
Em recordações de tempos imortais? Quiçá!
Quando capturado fui por aqueles olhos tristes...
... Agora eu estou triste, mas nem me importo
Pessoas passam por mim, não há o menor indício
De que eu beijei sua boca, sob a luz de abajur
E que foi tão minha... Aquela vez, somente nós...
Quando o sol e a lua testemunharam nosso amor
... Até que a tarde chegou ao fim, veio, poderosa, noite
De emoções mistas: eu não pude nem explicar
Como me doeu fundo voltar para casa sem você!
... Na madrugada passada, eu (re)vi aqueles fogos
Em um vislumbre de dor que nunca machuca
Neste em que odeio amá-la... Mas tudo te traz
Como no outrora incrível e denso domingo mel...
E veio outra segunda-feira... Tão monótona...
... Anos depois, ainda espero pelo seu telefone...
Irá a minha imaginação ao além? Não sei!
Seguir em frente é desconexo e indesejável...
Depois de você, minha vida mudou (muito)
Em momentos, tudo se fez insano (tolo)
Estranho como é fácil deixar rolar (memória)
Quando ainda sinto o aroma de seu perfume...
Como se o sol ainda estivesse nos meus olhos
E agora eu estou cego, ferido... Já sem amor...
Algo que sequer posso explicar, poesias falham:
Sempre há um lindo sol no horizonte a nos esperar...
Entre um doce alívio de saudade boa, inesperada
Isso não é o fim, nem sequer um novo começo
Era uma vez em setembro e dois jovens namorados
Hoje só a brisa de nossos sentimentos e nada mais...