Na quietude da noite, teu existir ecoa
Entre as estrelas dispersas, pelas varandas
Do firmamento insondável...
O tempo que vejo para em pleno ar
E na memória do que sinto
És o deleite do início e o desalento do fim.
Só em sonhos te encontro, viva ao meu lado
Com olhos de doce serpente pousados
Na face cansada que não logro esconder.
E na distância real que me envolve
A dor que perpassa cada batida do coração
Avisa que amar-te não conhece limitação.
És e serás sempre meu doce signo distante
Sinônimo de amor e de destino...
Pois enquanto me deres um simples bom dia
Responderei com alegria de menino...
Por enquanto minhas mãos se estendem
E o toque adiado, não compreendem
Porque escolhestes o vácuo ao ardor...
De sermos homem e mulher, enlaçados
Meu doce amor que me deixou...
Crédito da imagem:https://www.istockphoto.com/br/ilustra%C3%A7%C3%B5es/casal-separado