Quer vir?
Te chamei na tempestade...
Saindo um pouco do mundo cheio de maldade...
Te chamei...
Segurei na mão e disse...
Vamos nos molhar?
Ali corremos juntos...
De mãos dadas em meio a tempestade...
Foram vários sorrisos...
Várias amarras se caíram...
Daria tudo para segurar sua mão...
Eu não soltaria nunca...
Porque promessas de uma andarilha são como tatuagens que marcam na alma...
Foi tantas vezes abandonado.
Que acharias que desse mal seria mais uma vez afogado.
Te chamei para dançar na tempestade.
Porque a andarilha não segura a mão se não houver ligação...
Não abandonaria...
Não deixaria...
Não seria algo que faria...
Mas foi algo que fez...
E desse fardo que carrega...
De igual forma fez...
Quando medo viesse agouro, a andarilha seguraria a mão mais vez...
E não seria igual ao que todo mundo te fez...