BANCO DE PRAÇA
Nosso amor,
À Praça
Senta-se, e
Ao banco,
Conversa, conversa
Num onde
Pombos milhos,
A bicar, bicam, o
Silabicamente
De nossas falas,
Tão tão, estas
Que desde o
Quando dalgum
Lugar do passado
Veem vindo a
Nos trazer o
Tanto quanto
Daquelas lépidas
Asas, as do lembrar.
Os bancos, ripa
A ripa, em paralelas
Linhas, onde o
Achar do escrever
Acha-os, versos, enfim
A assentarem-se…
Mas, repentina
Uma revoada, e
Resta um chão, o
Vazio, a saudade.