BANCO DE PRAÇA

 

Nosso amor,

À Praça

Senta-se, e

Ao banco,

Conversa, conversa

Num onde

Pombos milhos,

A bicar, bicam, o

Silabicamente

De nossas falas,

Tão tão, estas

Que desde o

Quando dalgum

Lugar do passado

Veem vindo a

Nos trazer o

Tanto quanto

Daquelas lépidas

Asas, as do lembrar.

Os bancos, ripa

A ripa, em paralelas

Linhas, onde o

Achar do escrever

Acha-os, versos, enfim

A assentarem-se…

Mas, repentina

Uma revoada, e

 

Resta um chão, o

Vazio, a saudade.

 

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 29/06/2024
Código do texto: T8096599
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