ESTAÇÕES
ESTAÇÕES
Era como se fosse
O meu amor outonal
E ficava atenta
Às quatro estações
Daquele amor visceral
Tardio, criança, real...
Então, veio o inverno
E aquele amor terno
Esfriou com o temporal
O choro escorreu
E tudo sem nós
Ficou desigual...
Foi tanto amor
Envolvido,
Tanto desejo
Repartido,
Nunca houve nada
igual ...
O mundo não girou
E ficamos partidos,
Perdidos,
Buscando o resto
Das estações
De nossas vidas
De nossas almas
Combalidas
Assim...
Tão divididas, feridas,
Cheias de escoriações!
Marie
Do livro: 4 Estações
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