Minha Querida Vila Anastácio
Ah minha Vila Anastácio; ó querida pequena cidade.
À quantos nasceres de sol pude ver alegremente. À quantos poentes à meia luz adentraram em meus pensamentos.
Lá não importava chuva, sol ou tempestades, sendo tempo bom ou ruim, sempre quis permanecer naqueles lugares.
E, aquelas noites estreladas; o cheiro da dama; o delicioso aroma das nossas rosas.
Tratava-se de felicidade e de tempos que aprendia as coisas, mas sabia de muitas outras que já gostava. Será saudade...
Vila, amada Vila; Vila Anastácio, tão bela e perfeita, doce carinho. Pelas tuas ruas, não há sequer uma que não tenha eu andado. Conheço todo metro quadrado; conheci os trilhos que hoje estão ausentes. Conheci uma vila verdadeira, um lugar pra ser feliz em um tempo longínquo do passado que hoje se expressa verticalmente a muito concreto armado.
Romualdo Santos do Paço, advogado, morador da Lapa/SP, amante das letras, amigo dos números, estudante de engenharia.