Saudade mata?
Sim, mata
Quando gruda na ausência
E respira presença
Quando emerge das cinzas
E renasce da crença
Quando retorna sagaz
E imponente no peito jaz
Quando teima em ficar
Precisando partir
Quando faz confusão
E devia sumir
Quando aflora o passado
Na visão de um nome
Ao som de uma música
No retorno a algum lugar
Na leitura de uma poesia
No olhar pra dentro do peito
No fundo da memória
Tudo vem, tudo volta,
Tudo sente, tudo pede...
E ela mata...
Os resquícios de razão
O presente perfeito
A felicidade embalada
E ela se apodera
Da verdadeira imagem
Do translúcido iodado
Da vontade de aparecer
Para ver...
para crer...
para amar...
Sim, mata
Quando gruda na ausência
E respira presença
Quando emerge das cinzas
E renasce da crença
Quando retorna sagaz
E imponente no peito jaz
Quando teima em ficar
Precisando partir
Quando faz confusão
E devia sumir
Quando aflora o passado
Na visão de um nome
Ao som de uma música
No retorno a algum lugar
Na leitura de uma poesia
No olhar pra dentro do peito
No fundo da memória
Tudo vem, tudo volta,
Tudo sente, tudo pede...
E ela mata...
Os resquícios de razão
O presente perfeito
A felicidade embalada
E ela se apodera
Da verdadeira imagem
Do translúcido iodado
Da vontade de aparecer
Para ver...
para crer...
para amar...