CORREDEIA NEVOENTA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros
CORREDEIRA NEVOENTA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros
Minha saudade é correnteza nevoenta
que se alimenta do melhor do meu passado.
o seu legado é um abandono que sustenta
cada lembrança eternizada do outro lado.
Não adianta me enganar...quem eu adoro
participou das minhas líricas histórias;
vivo driblando, do destino, as trajetórias,
mas sou feliz e... com alegria... às vezes choro.
Nunca decoro o texto, apenas interpreto
e os aplausos que me dou, ante o espelho,
me envergonham... e eu até fico vermelho,
se alguém me flagra, ressonhando algum projeto.
Sou construtor de fantasias,...com elas, fluo
e se flutuo, sou feliz, isto me importa,
quando a saudade que me dou, bate-me à porta,
eu digo: - Entra ! - e nela...inteiro... me diluo.
Às 14h e 50min do dia 31 de janeiro de 2024 de Cabo Frio - Rio de Janeiro - Registrado e Publicado no Recanto das Letras.