A BALADA DO AMOR AUSENTE
Em meu ser, ressoa a canção do amor que se foi,
Um lamento triste, que a alma destrói.
Lembranças tecem um véu de saudade e dor,
De um passado feliz, que a memória traz à cor.
Teus olhos, estrelas que guiavam meu caminho,
Teus lábios, mel que adoçava meu destino certinho.
Teus braços, abrigo seguro em meio à tormenta,
Teu amor, a mais bela cantiga, salienta.
Mas o tempo é cruel, e a vida nos separou,
Deixando em meu peito um vazio que me calou.
A saudade me invade, e a nostalgia me acompanha,
Em cada passo, em cada lembrança, em cada façanha.
Em vão, procuro algo que te possa igualar,
Mas teu amor é único, impossível de encontrar.
A cada dia que passa, a dor se aprofunda,
E a esperança de te ver se torna mais infunda.
O arrependimento me congela, como o inverno,
Por não ter valorizado o que era eterno.
Por ter deixado o amor escapar entre meus dedos,
E agora viver com a amargura dos meus erros.
Mas a esperança ainda teima em persistir,
Em um canto do meu coração, que insiste em sentir.
Que talvez, um dia, o destino nos possa unir,
E reviver a magia que nos fez sucumbir.
Até lá, viverei com a melodia do amor perdido,
Em cada acorde, em cada verso, em cada gemido.
Lembrando de tudo que vivemos, com fervor e paixão,
E esperando, contra toda esperança, por uma reconciliação.
A balada do amor ausente jamais se apagará,
Em minha alma, em meu ser, eternamente ecoará.
Um lembrete pungente do que já foi vivido,
E da dor de um amor que se foi, sem ter sido esquecido.