A BALADA DO AMOR AUSENTE

Em meu ser, ressoa a canção do amor que se foi,

Um lamento triste, que a alma destrói.

Lembranças tecem um véu de saudade e dor,

De um passado feliz, que a memória traz à cor.

Teus olhos, estrelas que guiavam meu caminho,

Teus lábios, mel que adoçava meu destino certinho.

Teus braços, abrigo seguro em meio à tormenta,

Teu amor, a mais bela cantiga, salienta.

Mas o tempo é cruel, e a vida nos separou,

Deixando em meu peito um vazio que me calou.

A saudade me invade, e a nostalgia me acompanha,

Em cada passo, em cada lembrança, em cada façanha.

Em vão, procuro algo que te possa igualar,

Mas teu amor é único, impossível de encontrar.

A cada dia que passa, a dor se aprofunda,

E a esperança de te ver se torna mais infunda.

O arrependimento me congela, como o inverno,

Por não ter valorizado o que era eterno.

Por ter deixado o amor escapar entre meus dedos,

E agora viver com a amargura dos meus erros.

Mas a esperança ainda teima em persistir,

Em um canto do meu coração, que insiste em sentir.

Que talvez, um dia, o destino nos possa unir,

E reviver a magia que nos fez sucumbir.

Até lá, viverei com a melodia do amor perdido,

Em cada acorde, em cada verso, em cada gemido.

Lembrando de tudo que vivemos, com fervor e paixão,

E esperando, contra toda esperança, por uma reconciliação.

A balada do amor ausente jamais se apagará,

Em minha alma, em meu ser, eternamente ecoará.

Um lembrete pungente do que já foi vivido,

E da dor de um amor que se foi, sem ter sido esquecido.

Sezar Kosta
Enviado por Sezar Kosta em 01/04/2024
Código do texto: T8032787
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