Eternos Abraços
Nas margens do adeus, onde o tempo se desfaz,
As palavras se tornam barcos, navegando em lágrimas.
Cada despedida é um nó no coração,
Uma saudade que se aninha na alma.
As mãos se soltam, como folhas ao vento,
E o olhar se perde no horizonte distante.
O amor, como uma vela acesa na escuridão,
Ilumina a trilha da memória, mesmo quando o corpo se vai.
As cartas não enviadas, os abraços não dados,
Tudo se acumula na caixa do tempo.
A distância é um oceano profundo,
E a esperança, uma estrela solitária no céu noturno.
Mas o amor transcende as fronteiras do espaço,
E os sonhos se entrelaçam nas constelações.
A despedida é apenas um ponto de interrogação,
Na história infinita que escrevemos com nossos corações.
Assim, no silêncio das estrelas, encontramos consolo,
Sabendo que o amor é eterno, mesmo quando ausente.
E nas lágrimas da despedida, há uma promessa:
Um reencontro além do tempo, onde os abraços serão eternos.