Testemunhos de uma velha mobília...
Seu rosto...
Transborda alegria...
Perante minha timidez...
Eu declamo...
Silenciosamente...
Que ainda te amo...
Um oposto sentimental – mental...
Que ao longo dos meus dias...
Fazem vigílias...
Por entre lembranças...
Testemunhadas pela...
Pela velha mobília...
Que guarda...
Os efeitos...
De nossos beijos silenciados...
Banhados por agrados mútuos...
Sobre as badaladas do velho relógio de parede...
Perante o tempo...
Que apenas adocica...
Mais...
A saudade de nossa paixão...
Que por sua razão...
Me fez conter admiração...
Poe sua beleza...
Com muita destreza...
E leveza...
Fazendo de você...
Minha eterna...
Alteza...