Saudade
Saudade que não se cansa.
Maldita saudade que não descansa.
Seja filtro da dor que à alguém demanda.
Por ventura, a desventura, tomou-lhe o peito.
Fazendo-te o incapaz perfeito.
Sois o algoz do "maldizido"...
A bala que penetra a paredes inabaladas construídas por detritos.
Queima e arde
Maltrata e invade.
Sem permitir a saída.
Pondera a dor, vinda da ferida.
Um amor, a saudade, tendo com fim a fatídica despedida.
Não por vez, ou por talvez, seja ela, um adeus e não uma afirmativa.
Chanceler crivo