Saudade

Saudade que não se cansa.

Maldita saudade que não descansa.

Seja filtro da dor que à alguém demanda.

Por ventura, a desventura, tomou-lhe o peito.

Fazendo-te o incapaz perfeito.

Sois o algoz do "maldizido"...

A bala que penetra a paredes inabaladas construídas por detritos.

Queima e arde

Maltrata e invade.

Sem permitir a saída.

Pondera a dor, vinda da ferida.

Um amor, a saudade, tendo com fim a fatídica despedida.

Não por vez, ou por talvez, seja ela, um adeus e não uma afirmativa.

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 17/02/2024
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