A noite solidão
Vasta noite, repleta de pensamentos e saudades engolidas a tempero de lágrimas e escuridão.
Não, não trato de amor.
Pois, amor não deixa marcas ruins... Ele liberta e mantém de pé.
Trato de algo próximo a isso que não seja paixão.
Estou desbaratinado, perplexo com tamanha injustiça de mi pra comigo.
Como pude errar assim outra vez?
O incapaz, aquele que desistiu de si pelo "amor único". Não Jamai amarei outra vez.
Promessa feita a si.
Promessa "batida", descabida... Insolente.
Não sois eu, aquele que prometeste o tudo e entregaste somente loucuras e balbúrdias?
Sim, fui eu... sim, eu cometi mais um equívoco, estou equiparado agora.
Sou meu mundo, minhas rédeas, meu próprio cavalo enfim.
Chanceler crivo