Silêncio das Marés
As vezes penso em asneiras
Ainda teço com o meu tear
Mesmo falando as besteiras
Com pouco tempo pra sonhar
Ainda vejo a estrada para escrever
Sei que tem uma pedra no caminho
A pedra que obstacula meu destino
Por ser o vassalo de um bel prazer
Eu quero sair dessa maresia
Ceifando a devassa vontade
No meu marasmo faço poesia
Mesmo morrendo de saudade
Imagem da Internet