Minha irmã Vera
Em um mês de sua ausência física
Em oito de janeiro de vinte e quatro
Olhei para o céu em sua busca
Às dezenove horas e trinta e quatro
A saudade no peito gritava
Querendo alguma forma de contato
E quando menos eu esperava
Pude ver aquele retrato
Meu peito se encheu de alegria
Ao ver no céu aquela figura
Ao anoitecer daquele dia
Como se fosse obra tua
Ah! Cada um imagina um formato
Que no céu se faz de “algodão”
Mas este não era abstrato
Era um gigante coração
Alegria, de saber que está bem
A ausência física dói, é fato
Obrigado por sua mensagem
Às dezenove horas e trinta e quatro
Te amo, pra sempre, minha irmã Vera. Descanse. Nós nos cuidaremos aqui.
Até...
Naldo Rodrigues