Memórias de Liz
Memórias de Liz
Uma cinzura se faz no céu,
Só outro dia da vida comum
Uma mãe estende a sua mão
Então carros, sirenes e o labor
Em algum momento, o violão
Canta e preenche a sala vazia
Predendo meu ouvido sensível
Tudo parece ficar mais bonito
Temos memórias, eu escervo
Enquanto o sol nascia tímido
E nos acolhiamos lá na praia
Em paz com nossa ansiedade
Te encontrei na vida, na praça
Uma hora, de volta para o chá
Você me pediu poesia, te dou
E me dei a ti tão logo que pude
Essa não é uma noite comum!
Nem carros, barulhos ou labor
Toda boa alma já descansa e
O céu ainda cinza, chora, chove.
Victor Cunha