Maria, Saudades
Maria,
Saudades
E a sorte que eu tive, tenho.
Não ouço tanto de ti, nem a sua voz
Eu gosto do seu timbre, me cativa
Tem uma moldura na minha mente
O dia que não conseguimos falar
Choramos e estava quase perto de ir
Eu falo sempre de você com sorriso
Mas aquela sala não é mais a mesma
Um lugar que cabia tudo que somos
Maria!
Prendi-me a você num fio de esperança
E aguardo o destino nos rebobinar
Se puder, canta daí para mim outra vez
Mande notícias
E então eu te visite, quem sabe eu fique
De vez e outra vez seja lar.
Victor Cunha