Solidão

No começo

ou no fim do dia

Eu sempre me deparo com a casa vazia

Janelas cruas e cinzas

Coração doendo e fechado

Sempre acordo assustada

Te procurando constantemente

Sinto medo da minha própria mente

Você nem se quer existe

Mas continua sendo inspiração

Pra quem insiste

Escrever centenas de poesias

Tentando fazer em você chegar

Vivendo uma falsa vida

Buscando pessoas

Adotando famílias

Para poder chamar de lar

Saudade,

sendo manhã, tarde ou noite

Sempre escrevo sobre ela

Te dedico essa palavra

Que há tempos tem destruído

há tempos tem mantido

Escravo meu coração

Não é metáfora

Nem comparações

Mas como consegue?

Me perco em indagações

Aos meus leitores

Cansados e que já me deram respostas

Hoje abro uma nova prosa

Pra ver se ele me nota

Pri Sanchez
Enviado por Pri Sanchez em 04/12/2023
Código do texto: T7946963
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