Solidão
No começo
ou no fim do dia
Eu sempre me deparo com a casa vazia
Janelas cruas e cinzas
Coração doendo e fechado
Sempre acordo assustada
Te procurando constantemente
Sinto medo da minha própria mente
Você nem se quer existe
Mas continua sendo inspiração
Pra quem insiste
Escrever centenas de poesias
Tentando fazer em você chegar
Vivendo uma falsa vida
Buscando pessoas
Adotando famílias
Para poder chamar de lar
Saudade,
sendo manhã, tarde ou noite
Sempre escrevo sobre ela
Te dedico essa palavra
Que há tempos tem destruído
há tempos tem mantido
Escravo meu coração
Não é metáfora
Nem comparações
Mas como consegue?
Me perco em indagações
Aos meus leitores
Cansados e que já me deram respostas
Hoje abro uma nova prosa
Pra ver se ele me nota