Tua Prisioneira
Chove lá fora,
porque o céu
sente a tristeza
da minha solidão.
Eu quero seguir.
Ser livre, voar
mas sempre
há uma amarra
que me faz
tua prisioneira.
Ontem
quase morri.
Hoje
vou vivendo.
Amanhã sei
que tudo
será igual.
Se um dia
eu puder
ser livre
como as borboleta
o são,
quero que saibas
que serei mariposa.
E numa noite qualquer
se tiveres a janela aberta
voarei de novo
De encontro
ao teu coração.