Saudade do cavaleiro solitário e...
Soube antes de percorrer o silêncio,
Divergindo entre a angústia e a morte,
A lenta lealdade que açoitava a donzela, dia e noite.
Dor tão doída, em seu peito, ardia à saudade.
Existe além do corpo e carícias, uma amizade infinita.
Exaurida pela espera, sabia-se excessivamente em guarda.
Amor, alma, transparência, ternura,
Agora menos sua Serena.
Surpreendida novamente em escolhas,
Jamais imaginava esse apunhalar lamento.
O cavaleiro com quem tanto sonhava,
E para quem tanto rezava a seu pedido,
Deixa-a em espera tormenta.
O sofrer no silêncio e sem notícias,
As dores no seu peito aflitivas,
Divididas estavam, sem carícias.
Tudo poderia ser simplificado,
Na verdade de uma carta tão bem escrita,
(Por amor escreve tão bem!)
O cavaleiro já não tinha coragem,
E a donzela sofrida, resignadamente vivia saudades,
Decepcionada com a covardia.