Contentamento e sorrisos na fronteira do ser
Ao encontrar-me com a saudade,
lembrei-me que o lugar,
a realidade não estava mais lá.
As memórias fluíam como rios,
levando-me de volta ao passado,
onde o tempo se perdia na imensidão.
As lembranças eram como estrelas,
brilhando na escuridão da ausência,
guiando-me por caminhos já percorridos.
E na saudade, encontrei a força,
para abraçar o que se foi,
e encontrar a beleza no que permanece.
Pois mesmo quando a realidade se desvanece,
a saudade nos lembra que o amor,
é eterno na dança do tempo.
Matar a saudade é estar consciente
de novas percepções da realidade,
mergulhar no fluxo do tempo e se reinventar.
As memórias se transformam em histórias,
e o passado se entrelaça com o presente,
criando um tecido de experiências.
Na saudade, encontramos a oportunidade
de abraçar o que já foi e acolher o que será,
pois a vida é um eterno ciclo de mudança e renovação.
Pensar além disso é uma incoerência,
a vida se transmuta na região fronteiriça
que está entre o passado e o futuro.
O momento eleva o nível de consciência,
para que não estejamos deprimidos pelo passado
e nem ansiosos pelo presente.
É na fronteira do tempo que encontramos
a plenitude do ser, o aqui e agora,
onde a saudade se dissolve e o futuro se revela.
Neste limiar, somos livres para abraçar
cada instante como uma dádiva,
e encontrar a serenidade no fluir do tempo.
Tanto a frustração como a ansiedade
são projeções de uma coisa ou outra.
Por isso, precisamos aprender o contentamento do agora,
pois o grande professor é o tempo com suas sutilezas.
As circunstâncias estão como incógnitas,
e nossas escolhas definem nossa ação de sabedoria
pelos caminhos acertados que escolhemos seguir.
No fluir do tempo, encontramos a oportunidade
de cultivar a serenidade e a gratidão,
e de aprender com as lições que a vida nos oferece.
Assim, abraçamos o presente com humildade,
e buscamos a sabedoria em cada escolha,
sabendo que o tempo é o mestre que nos guia.
Se quiser seguir o caminho da inconsistência,
é ficar olhando o passado e achando
que as expectativas do que foi
serão a nova realidade do amanhã.
Puro engano.
Elas só serão assim se houver estagnação
das novas portas de percepções que não são abertas
ABrir novas portas sensoriais é um um ato volitivo
de querer ser melhor hoje do que foi ontem,
e ser melhor amanhã do que fui hoje.
É na abertura para o novo que encontramos
a renovação da esperança e a força para seguir adiante,
sabendo que a mudança é a única constante da vida.
Assim, abraçamos a incerteza com coragem,
e lançamos a certeza como marca maior no fluxo do tempo,
sabendo que cada momento é uma oportunidade
de sermos melhores do que fomos.
A partir dessa decisão, adiantar-se na jornada da vida,
sempre aprendendo a sair da zona de conforto,
quebrando velhos paradigmas e seguindo adiante
não em busca da felicidade como algo a ser conquistado,
mas como contentamento, de algo realizado.
É no desafio e na superação que encontramos
a verdadeira essência da vida,
e é no contentamento do que realizamos
que descobrimos a plenitude do ser.
A felicidade não é um destino a ser alcançado,
mas sim um estado de espírito que cultivamos
no caminho da autodescoberta e da evolução.
Assim, abraçamos a jornada com gratidão,
sabendo que cada passo é uma conquista,
e que o contentamento reside na jornada em si.
Enquanto estamos nessa linha fronteiriça
entre o que foi e o que será, entre o passado e o futuro,
com o coração agradecido, lembre-se de sorrir,
porque o céu está te filmando.
Cada momento é uma cena preciosa
no filme da vida, e o sorriso é a expressão
da gratidão pelo presente que se desenrola diante de nós.
Então, sorria para o céu, para o universo,
e para a beleza da existência,
pois cada sorriso é uma prece de gratidão
pela dádiva de viver e aprender.
Que a luz do sorriso ilumine o caminho
e que a gratidão nos guie
na fronteira do tempo, onde o passado se despede
e o futuro se revela, momento a momento.