Ponte para a saudade
Esse teu olhar cravejado de dor e saudade
De pedra em pedra
Contruindo essa ponto prestes a desabar
Ligando passado e futuro
A estrada que percorre esse teu presente
Recheado de lamurias
Tu não deixas ir
Jamais largar esse flanco
Oh caro sangue que percorre a biologia de meu ser
Matando a personalidade que formulas
Tua voz estremesse meu peito
Arrepia minhas digitais
Como posso ser diferente se não me deixas partir?
Por que se prende em mim como um espírito que não aceita evoluir?
Presa em suas últimas memórias
Rodopiando em círculos confusos
Olhando do lado errado de uma janela castigada pela chuva