Minhas mãos

Minhas mãos seguram meus medos

Meu medo cego

Que nada sinto

Que nada vejo.

Que dor levar um filho a última morada

E que insuportável dor quando essa dor é duplicada.

Minhas mãos estão vazias..

Minha alma não é sol

Nem luar..

Nem dia.

Seguro meu peito sangrando

E minha alma despedaçada..

As minhas mãos estão vazias

Minha voz calada..

E eu volto sozinha

De mãos e alma vazias..

Sem nada

Sem nada.

19/09/2023

Maira cavalcanti

Maira Cavalcanti
Enviado por Maira Cavalcanti em 19/09/2023
Reeditado em 19/09/2023
Código do texto: T7889465
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