Tropel do Adeus
No tropel intrépido,
Do negro corcel,
Deixa a livre sensação,
Do nostálgico partir,
Lágrimas encharcam os olhos,
É a natureza do devir,
A inebriar a atmosfera do adeus.
Lá na estrada de terra,
Empoeirada e poética,
Emoldura um quadro artístico natural,
E deixa a marca indelével, inspiradora,
Na mente do pobre homem.
E aquele som do bate patas,
Toma de assalto o peito saudoso,
Num compasso monstruoso,
De uma nota só.