SAUDADE
Vestida com requintes de nobreza,
Invades o meu peito poderosa
Com descaso me arrastas a tristeza
Tornando minha vida dplorosa
Arrebentas-me tirando-me a calma
Fazendo-me arder como uma tocha acesa
Tomas posse, vaidosa, da minha alma
Destruindo-a como a uma presa
No meu peito fazes moradia
Escravizando-me aos caprichos teus
Como ao escravo, o bom amo faz.
Tu me lembras o que vivi um dia,
Belos sonhos...quimeras...fantasia,
Vai saudade,vai,me deixa em paz.