- Saudade da minha aldeia distante!

Ah, minha querida aldeia no distrito de Coimbra,

A saudade que sinto é tão grande e tão nobreza,

São lembranças que vêm e que vão,

De um tempo que ficou para trás, mas que eu ainda sonho.

O cheiro do arroz a cozer, as noites quentes de verão,

As conversas na rua com os vizinhos, os risos de emoção,

Os olhos cansados dos mais velhos, que viram tanto nesta vida,

Os campos verdes que rodeiam a aldeia, a beleza sem medida.

Lembro-me de cada canto, de cada recanto,

Dos amigos de infância, das brincadeiras sem pranto,

Da igreja da aldeia, onde aprendi a rezar,

Da escola onde aprendi a ler e a escrever, a me expressar.

Mas agora estou longe, em outro lugar distante,

Com a saudade no peito, como uma dor constante,

Esperando ansiosamente pelo dia de voltar,

E matar esta saudade que me faz chorar.

Ah, minha querida aldeia no distrito de Coimbra,

Espero voltar um dia, para matar esta saudade que me consome,

E reviver cada momento, cada memória,

E nunca mais ter que partir, ficar para sempre na minha história.

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 03/09/2023
Código do texto: T7877230
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