Meu Caminhão e minhas Saudades
Nas estradas vastas, minha alma viajante,
Caminhoneiro solitário, na jornada constante.
Saudade aperta, o asfalto chama a lembrança,
Das paisagens que cruzo, na dança da esperança.
No volante firme, meu companheiro leal,
A saudade aperta o peito, é um fardo a carregar.
Estrada é minha vida, nas curvas do destino,
Sigo a rota incerta, sem olhar para o sino.
No retrovisor, a poeira das memórias voa,
Cidades ficam para trás, como histórias à toa.
Saudade da estrada, um eco no meu ser,
Caminhoneiro de saudade, a rodar e a sofrer.
Na cabine, um retrato da família querida,
A saudade me abraça, a cada curva da vida.
Mas o asfalto chama, é hora de seguir,
Caminhoneiro com saudade, no horizonte a sorrir.