NA FÍSICA DO AMOR

Na física do amor:

Quando o coração sofre cisalhamento,

As pernas podem sofrer flambagem,

A vida pode nos comprimir,

A saudade pode se contrair,

A ponto de você flexionar os joelhos,

Esfriar um pouco a alma,

Pela espera do tempo sem solução,

Dia após dia num ciclo rotatório,

Transladando a direção para mais lugares,

Na busca desesperada por estabilidade,

Sem saber a que ponto chegar.

Um buraco negro se fez,

A partir de uma estrela tão massiva,

Que brilhava em taxas exorbitantes,

Até se tornar alguns nits de led...

E gerar essa singularidade,

Que de verdade...

Não me atrai como antes.

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