REDEMOINHO
Carlos Eduardo de Oliveira Andrade (Duda)
FS/BA, 14 jan 1988
Águas que retornam,
águas de redemoinho,
águas que não cansam
de passar pelo mesmo caminho.
Se olhares bem
no despertar e no adormecer
de uma singela margarida
verás que ela se assemelha
à água que norteia o redemoinho.
Pois, foi ela amada e não esquecida…
E ambas continuam
tirando proveito do passado;
passado esse, que apesar de estar
bem perto do verbo,
não se encontra
tão longe do peito.