Sexta Paixão-Saudades do Teu degradê
No cálido ocaso desta sexta-feira,
Meu coração se encheu de doce nostalgia,
Recordando momentos que fizeram estremecer
Os olhos e os joelhos, em doce melodia.
Caminhando pelas ruas do Brás,
Numa avenida movimentada e veloz,
Ali, meu amor ruivo, tu passavas,
E eu, surpreso, baixei a cabeça e fiquei a sós.
Mas confesso, que resistirias a ti se não fosses teu degradê,
Ha meu ser se agitou, ofegante,
Ao sentir a ardente paixão que de ti flui,
Não há mais razão para a fusão de meu, o quente antes inocente.
Teu andar cadenciado e caliente,
Conectou-se a mim de longe, no olhar,
E naquele momento, senti o mesmo que sentias,
Saudades e remorsos, juntos a pairar.
Ruiva, não negue o que nos conecta, e
E sentir-nos seguros, perto um do outro, faz valer.
Viaje ou permita-me viajar
E em teus braços continuar a versejar