SAUDADES SEM DOR

Alegre, leve e bonito, o rosto

dela me vem à memória, eu, com

o coração cheio de saudade.

Me lembro também, eu disse

a ela:- Nunxa mais eu amarei

alguém como te amei.. E é

verdade. Aqui, quieto, sem sommbre

de alma feminina, escrevo estes

versps sem metro para ela.

Sei que a saudade é amor.

O amor que restou.

Vivemos juntos enamorados,

até que ela veio com

nova filosofia, que ia contra

toda a minha maneira

de ver a vida. -Oh!, que pena,

argumentei, e nada. Ela estava

firme, embora eu tenha achado

que ela estava é mesmo

dizendo adeus. Então restei na

minha casa, sem lágrimas, mas

triste. O que fazer? Acho que

ninguém saberia me dizer,

e eu também se fosse outrem

diante daquilo, não encontraria

palavras nem ao melhor amigo,

situação difícil, dificílima.

Mas não me perdi nas horas

que se passaram depois.

E dolorido fiquei, mas firmei

minha fé na minha crença em Deus.

Rezer e minha filosofia, meu modo

de ver as coisas, a vida, tudo, ficou

em pé. Rezei também para que Deus

a protegesse dos perigos deste

mundo. E, hoje, aqui, eu, saudades

muitas, mas saudades sem dor.

Aristides Dornas Júnior
Enviado por Aristides Dornas Júnior em 14/06/2023
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