SERENO GRÃO DE QUIETUDE
Celebro os mares,
elevo altares acima das ondas,
busco nas rondas o defasar dos desvarios,
marés exaltadas, a calma dos rios,
as margens distantes
que nunca alcancei.
Divago nas pedras,
enquanto vislumbro o pôr do sol,
num quasar de horizonte, o lindo arrebol,
a saudade vertente, imersa na fonte,
vazantes constantes,
onde eu mergulhei.
Olhando para o céu estrelado,
deitando os sonhos no infinito,
fito o momento mais bonito
e penso: eu nada sei...