Ressonância Arcaica da Saudade
Ó, como sinto falta de saber do seu dia,
Saudade de conhecer a jornada que vivia.
As palavras arcaicas desvelam meu anseio,
De saber se a vida lhe trouxe prazer ou receio.
Ó, quanta saudade de saber seu estado,
Se estás bem, ou se a tristeza lhe tem abraçado.
Palavras arcaicas ressoam em meu peito,
A incerteza consome, é um fogo aceso, suspeito.
Saudade, doce e amarga, da voz que encantava,
Ouvir novamente, como a melodia que embalava.
Palavras arcaicas ecoam em meus ouvidos,
Anseio por seu timbre, como sons perdidos.
Oh, como a saudade transborda meu ser,
Essa ânsia de saber como pôde acontecer.
Palavras arcaicas são minhas companheiras,
No desvendar de memórias, das horas derradeiras.
Mas a saudade, ah, ela pulsa como um rio,
E eu, cativo, anseio pelo seu alívio.
Palavras arcaicas sussurram ao vento,
A esperança de encontrar você, meu intento.
Que a nostalgia se abrande, e a vida sorria,
Que o tempo traga de volta o que se perdia.
Palavras arcaicas, que ecoem e tragam consolo,
Enquanto a saudade se abraça ao meu colo.