AQUELE GRÃO DE AREIA
No perdido mundo dos sonhos lhe encontrei
Você foi aquele grão de areia
Que o meu olhar descobriu
No infinito universo da minha procura.
Talvez tenha sido um encontro casual
Que fez morada nos braços meus
Que deixou à sua doçura
Nos meus lábios quando encontraram os seus.
Vi o vento na sua agonia lhe levar para longe
Sem deixar nada para ser lembrado
Mas você continuo brilhando
No meu pensamento como antigamente,
E aos poucos à sua imagem foi surgindo
Emergindo da fonte do meu consciente
E me banhei nas águas cristalinas do prazer
De uma ilusão noturna,
Que me embriagou com o canto dos amantes
Das noites aconchegantes de uma lua
Bailando no firmamento prateado
Iluminado pelas boemias constelações.
Foi assim que me despedi da estrela bailarina
Atriz principal das minhas madrugadas enluaradas
Que se foi levada pelo tempo.