SUBLIME REVERÊNCIA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros Rio de Janeiro Brasil.

SUBLIME REVERÊNCIA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros.

Há alguns amores que se vão; outros, nem tanto...

ficam na lágrima discreta.... mansamente.

É sempre assim que o coração diz o que sente

com o olhar que, em vão disfarça o desencanto.

Nossa saudade, sem convite, entretanto,

silenciosa, sorrateira e tão...

carente,

se aconchega e se acomoda fragilmente

chora conosco, e alivia nosso pranto.

Se nosso tempo que foi bom não sobrevive

e desvanece nas angústias das lembranças

de alguma dor... até dos tempos de crianças,

nossa saudade, com essa dor, nunca convive.

Porque, se o sonho ainda respira, e nos transporta

à sedução dos doces ciclos que vivemos,

a fantasia expulsa as dore que ainda temos

abrindo a nossa bem mais lírica comporta.

Se a nostalgia dolorida sempre volta,

nossa saudade não se esquiva da tristeza,

mas vê, no tempo que passou

tanta beleza,

e no sorriso mais feliz, ela se solta,

E é assim, que nos sentimos mais felizes

e nossas crises de abandonos se diluem,

abençoando nossas sorrisos.... que fluem.

na gratidão a quem deixou tantos matizes

Por isso faça da saudade, um sentimento

de sublime reverência a quem partiu,

e que chorou com sua dor por um momento,

mas fez sorrir seu coração... e

lhe sorriu.

Às 11h e 15min do dia 23 de abril de 2023 do Rio de Janeiro - Marechal Hermes.

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