VELHOS AMIGOS
O fogão era a lenha e na cozinha, ao redor, ficava ajudando
A minha mãe precisando dos gravetos para a refeição ficar cozinhando
Quando do serviço meu pai voltava e depois descansado.
Para o trabalho ele voltava e a sua rotina continuava.
A horta de verduras ficava ao lado onde ali colhia
O que a minha mãe pedia para ficar completa a refeição do dia
Não só para o meu pai mas também para o
Meu irmão que em casa com a gente convivia.
Descalço ou com chinelo de dedos para o grupo era
Todo o santo dia e uniformizado que do grupo tinha ganhado.
E assim era também os meus amigos com essa oculta felicidade
Que ainda eu não sabia que ela estava ao nosso lado todo o santo dia.
A professora era rígida e exigente nos ensinava ler, escrever corretamente
E sempre nos dizendo que ira chegar um momento
que iríamos da escola, dos amigos e do seu rigor relembrar e que as vezes
de saudade querer voltar junto com o tempo e com todos os velhos amigos
ter o prazer de reencontrar.
O tempo foi passando e os velhos amigos tomando cada um o seu caminho.
E hoje aprendi mesmo sozinho o que é a verdadeira felicidade
Que na verdade foi a nossa amizade e o entendimento um ao outro se ajudando
E seja lá o lugar e pouco se importando do momento.