Meu senho
Nunca mais vos direi do amor que lhe tenho
Porque já me dissestes que amor não existe
Porém neste poema, tão amargo e tão triste,
De uma intensa saudade dizer-lhe eu venho.
Que eu vivo à buscar na memória um senho
Ou uma prova qualquer de que fostes real…
Não uma pseudo projeção de um ser surreal
Uma criação mental ao franzir do meu cenho
Pra conseguir esquecê-lo me falta empenho
Nem ao menos eu sei se é disso que preciso
Se ao renegar esse afeto me curasse o juízo
Mas se fecho meus olhos teu rosto desenho.
Adriribeiro/@adri.poesias