Meu senho

Nunca mais vos direi do amor que lhe tenho

Porque já me dissestes que amor não existe

Porém neste poema, tão amargo e tão triste,

De uma intensa saudade dizer-lhe eu venho.

Que eu vivo à buscar na memória um senho

Ou uma prova qualquer de que fostes real…

Não uma pseudo projeção de um ser surreal

Uma criação mental ao franzir do meu cenho

Pra conseguir esquecê-lo me falta empenho

Nem ao menos eu sei se é disso que preciso

Se ao renegar esse afeto me curasse o juízo

Mas se fecho meus olhos teu rosto desenho.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 10/04/2023
Reeditado em 10/04/2023
Código do texto: T7759950
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