NÃO MATEI A SAUDADE

Fui matar a saudade

Quase ela ia me matando

Meu coração apertando

Batendo desregulado

Não matei nem morri

Tanto chorei que sorri

Com olhos lacrimejados

E nesse meu choramingado

Vou carregando meus prantos

Colecionando os desencantos

Sem nunca ter te encontrado

Nas nuvens sempre te vejo

Será Alucinação ou desejo

De ser de ti enamorado

E nesse meu sonho dourado

Vou vivendo de ilusão

Ignorando sempre o " NÃO "

De nunca ter te achado

Mas cada vez que te procuro

Com a imaginação eu bulo

Te beijando escancarado

POETA VERÍ

DO PAÍS DE CARUARU -PE

Em 10/03/2023 - Às 23h34