Melancolia e Saudade
Na penumbra sombria da noite
"cama vazia..."
Lençóis esmagados
espalhados pelos cantos
Ao meu lado "o passivo
travesseiro"
Suportando emudecido "os
gemidos dos meus prantos."
Em meus pensamentos
"uma bagunça insana"
O coração sufocado
"pelas mágoas da saudade"
A alma com "seus gritos
inexprimíveis"
Enquanto um corpo desfalecido
"emergindo junto ao nada."
A solidão se funde ao
silêncio
Em meio à escuridão da
madrugada
O desespero tomando conta
desses momentos
Se perdendo "junto ao vazio das
lágrimas do abandono".
Fecho meus olho
"tentando não pensar em nada"
Uma imagem desfocada
simultaneamente tão nítida
"Em minha mente se faz morada"
Extraindo os meus suspiros
"Faz- me voar mesmo sem asas" .
Enquanto os pensamentos
"passeiam desvairados"
O coração divergindo junto às
mágoas
A alma segreda seu nome
baixinho:
"Amor que saudade!"