SEMPRE HÁ SAUDADES.
Doída demais é a saudades de quem se ama.
Sente-se saudades do acariciar da pele, saudades do sabor dos beijos, saudades do perfume impregnado no ar.
Dolorida é a saudades que se sente, da ausência, de quem se sentia a presença que hoje não mais há.
Saudades daqueles momentos em que a gente se cala, você na cozinha ela na sala, sem se verem , mas, estavam - se lá.
Você poderia estar no bar com amigos, ela na cabeleireira, sem cimeiras, mas sabiam se onde cada um a estar.
Saudades dos tempos que se ficava a semana inteira sem te ver sem a vê- lá, mas sabiam que logo se iam encontrar.
Porém quando o amor de um diminui ou vem a acabar.
Quando algo ou alguém não permita este zen de continuar.
A um ou ao outro sobra a terrível saudades que não se sabe como eliminar.
Saudades está dor tão doída que se sente na vida em que a vida não há.
Saudades, de ti que se foi, ela que veio em seu lugar ficar.
Saudades...Saudades...Saudades...
Que não quero brecar!.