Nunca mais

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Nunca mais voltei alí

onde passei minha infância,

Às vezes sinto saudades

de tudo que eu vivi.

Da casa ao pé da serra

e da velha pitangueira,

em sua sombra frondosa,

nunca mais adormeci.

Saudade do velho rio

que passava feliz cantando,

e sobre as águas cristalina,

as borboletas voando.

Nunca mais voltei alí

nem vi o jardim em flor,

e as rosas perfumadas

que eu nunca esqueci.

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Ignez Freitas